Deputado

segunda-feira, 25 de outubro de 2010




O deputado estadual Antônio dos Santos (PSC) fez um pronunciamento na tarde desta segunda-feira, 18, na Assembléia Legislativa, com objetivo de defender uma reforma política urgente no Brasil, que a cada dois anos passa por campanhas eleitorais, ora de caráter municipal ora estadual e federal. Além dos custos das eleições, o parlamentar reforçou que o país para durante o período de campanha, tanto em relação a ações governamentais e empresariais.
“Percebemos que a cada dois anos acontece uma eleição e isso é extremamente desgastante para quem concorre. Este é um período que praticamente paralisa as ações governamentais, seja na esfera federal estadual ou municipal. É impressionante como o nosso país está praticamente parado. Esperamos que os candidatos à Presidência da República e os parlamentares que foram eleitos para o próximo quadriênio, como deputados federais e senadores, pensem seriamente em uma reforma política, que vise unificar as eleições deste país. Estas campanhas prejudicam demais o desenvolvimento brasileiro, a geração de renda e emprego e o mundo empresarial. O Brasil não aguenta mais uma campanha política a cada dois anos”, acredita Antônio dos Santos.
O parlamentar ressaltou que a campanha eleitoral deste ano ainda não acabou, já que há o segundo turno para a Presidência da República, o que torna inviável a tomada de decisões importantes do governo federal e no Congresso Nacional não há votação de projetos de lei. Antônio dos Santos lembrou que com as campanhas os governos estaduais ficam envolvidos durante meses e o país fica sem produzir.
Para concluir, Antônio dos Santos fez um apelo aos parlamentares, senadores e ao futuro presidente do Brasil, para que ainda em 2011 encaminhe um projeto de reforma política. “Do contrário, estaremos contribuindo para que o país emperre seu desenvolvimento, já que quando se encerra uma eleição praticamente começa outra. Precisamos mudar! Que esta mudança venha para valer e que o futuro presidente ou a futura presidente do Brasil abrace esta decisão. O Congresso Nacional teve quase 50% de renovação e esperamos que esta mudança se traduza não só em uma reforma política já, mas principalmente em uma reforma tributária, porque o Brasil precisa sair desta condição”, defende Antônio dos Santos.


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