Deputado

sábado, 27 de novembro de 2010

Antônio dos Santos acredita que geração de emprego é desafio para o Brasil

Foto: Janaína Santos, da Agência Alese
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O deputado estadual Antônio dos Santos (PSC), subiu à tribuna da Assembleia legislativa na tarde desta segunda-feira, 22, para fazer reiterar que o seu grupo partidário descorda da restauração da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) defende. Para Antônio dos Santos, este imposto não é necessário para garantir o desenvolvimento do Brasil e garantiu que um dos grandes desafios para o governo federal é a geração de empregos e aposta no fim da exportação de matéria-prima como solução para o desemprego no Brasil.

“O Brasil tem vivenciado um problema social sério, apesar do período do governo Lula ter gerado milhões de empregos, o Brasil ainda é um país que tem muitos desempregados. Todos os deputados recebem em seus gabinetes uma quantidade enorme de currículos e pedidos de emprego. São jovens e desempregados que procuram uma oportunidade no mercado de trabalho. Muitas vezes saem a pé de cidades vizinhas a Aracaju atrás de trabalho, mas no final do dia, voltam para casa sem ter conseguido nada”, lamentou Antônio dos Santos.

De acordo com o deputado estadual, o mercado de trabalho não está atendendo à demanda de mão de obra, devido ao crescimento populacional, que despeja uma quantidade grande de jovens que atingem a idade para trabalhar e que têm o desejo de constituir uma família e de realizar-se profissionalmente.

O deputado disse que o Brasil é um grande exportador de matéria-prima, mas que beneficia pouco e gera pouco emprego. “O país que deseja se desenvolver ou que está em rumo de desenvolvimento, não pode a esta altura exportar matéria-prima, porque à medida que sai o minério de ferro para Coréia, Singapura ou Japão, deixa de gerar milhares de empregos no Brasil. O país que quer se desenvolver não pode deixar sair navios carregados de soja”, defendeu o parlamentar.

Antônio dos Santos alertou que daqui a 25 ou 30 anos a população brasileira pode atingir cerca de 220 ou 230 milhões, e questionou onde estas pessoas irão trabalhar, se o número de universidades e escolas profissionalizantes é crescente, mas sem um mercado que comporta a mão-de-obra crescente.

O deputado estado observou que a realidade de muitos brasileiros é começar e terminar o dia sem ter conseguido emprego. Para ele, os agentes públicos têm que melhorar a oferta de trabalho e que a escassez de emprego pode gerar aumento da violência sendo uma agressão à sociedade brasileira. “Esperamos que assim que Dilma tomar posse e que o presidente Lula deixe a presidência, apesar do alto índice de popularidade, observe e resolva uma etapa de cada vez, mas de forma efetiva, porque é necessário que haja um estímulo constante para superar e resolver estes desafios. O país não pode e não deve continuar exportando matéria-prima deixando de industrializar e gerar emprego no Brasil. Precisamos repensar este modelo para que o país seja mais industrializado e tenha condição de competir com o mercado externo. O Brasil não é mais uma província. É um país que está inserido em um processo de crescimento. Exportar matéria-prima é coisa do passado, do império, de quando o Brasil não tinha como fazer. Hoje temos condições de disputar em pé de igualdade com qualquer país desenvolvido. Então, beneficiemos nossos produtos para que o Brasil gere os empregos aqui e possa oferecer aos nossos jovens uma melhor qualidade de vida e sejam absorvidos no mercado de trabalho assim que concluam seus cursos profissionalizantes”, espera Antônio dos Santos.

Um comentário:

  1. a paz do senhor Jesus querido!
    gostaria de fazer uma simples pergunta:

    bela citação do senhor acima, e concordo plenamente.
    QUERO SABER COMO DEPUTADO COMO O SENHOR TEM TRABALHADO PARA GERAÇÃO DE EMPREGO EM NOSSO ESTADO, TENDO EM VISTA O GRANDE ÍNDICE DE DESEMPREGO NO NOSSO ESTADO.
    AGUARDO!

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